quarta-feira, 6 de junho de 2012

Dia inesperado

Hoje estive com ele.
Após um ano sem nos vermos decidimos marcar um café para conversarmos um bocado.
Quase duas horas passaram como se de minutos de tratassem.
Não sei o que pensar disto tudo, é avassalador... Demasiado para a minha mente absorver por enquanto.
Foi bom... Bastante... Principalmente por saber que, apesar de terem passado dois anos, ele continua no fundo a mesma pessoa fantástica.
Foi tão fácil conversar com ele, tirando os silêncios ocasionais que fazem parte, já se sabe...
Uma dúvida pairou no ar: será que ainda sentimos algo um pelo outro? De vez em quando ele não me olhava nos olhos, ou desviava o olhar, aquando de um sorriso meu mais carinhoso ou um olhar mais intenso.
Dei por mim a relembrar tempos passados e redescobrir todos os motivos pelos quais me apaixonara por ele. Sim, os motivos ainda estavam lá. E também outras coisas novas...
Poderia, se quisesse, tão facilmente reconquistar-me...
Despedimo-nos com um "até à próxima", na incerteza de haver uma. Na incerteza de ambos sermos corajosos o suficiente para nos voltarmos a encontrar.


domingo, 2 de outubro de 2011

Chegas e sorris. Abraças-me.
De repente as nuvens dissipam-se e o sol brilha, não penso em mais nada.
Só existo eu e tu.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Para quê tanto espaço entre nós, quando podíamos estar à simples distância de um abraço (ou de um beijo)?

terça-feira, 5 de julho de 2011

Ás vezes...

Ás vezes apetece-me esganar-te, outras tenho a certeza que és tu a querer lançar-me as mãos ao pescoço.
Irritas-me profundamente e eu dou-te o troco a seguir.
Muitas vezes intrigas-me e eu sei que também sou um enigma para ti.
Quantas vezes penso que te adoro... Algumas delas acompanhadas pela (in)certeza da reciprocidade... São esses os meus momentos favoritos.

terça-feira, 28 de junho de 2011

"Obrigado por seres como és
Obrigado por estares sempre lá
Obrigado por tudo o que dizes e tudo o que fazes
Obrigado por tudo o que me fazes sentir
Obrigado por seres como és
Obrigado por seres a melhor pessoa do mundo!
Amo-te"

A rapariga acabou de ler o que ele tinha escrito há tanto tempo. Tanto que já nem parecia real, quase como lembranças vagas de um sonho. E, com a lágrima no olho, virou a página para assim começar um novo capítulo da sua vida.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Quando me olhas, com esses olhos verdes, o gelo em mim derrete, dando lugar a tristes lágrimas de alegria que perguntam: Será que o gelo em ti derrete também?

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Braga, 12 de Julho de 2008

Hoje vi a Ana. Estava com o João, com a Gabriela e com a Eva. Três amigos que tínhamos em comum, mas que as circunstâncias da vida (e muita estupidez da minha parte) se tinham encarregue de apagar toda e qualquer memória de uma amizade que pudesse ter existido entre nós. Não os censuro.
Estavam na esplanada do costume.
Olhavam-me com desprezo e nojo. Porém ainda consegui vislumbrar uma réstia de perda e desilusão nos olhos de Gabriela. Nos olhos de Ana vi um poço de tristeza e amargura.
Sentei-me numa mesa nas redondezas e ajeitei a cadeira de forma a ficar de frente para Ana. Ela já habituada a ignorar-me fugia com o olhar e continuava a conversa em jeito de esquecer a minha presença e sorria para eles, como havia feito comigo.
Um sorriso lindo que ilumina o mundo inteiro, como os raios de Sol. Tal como lhe disse uma vez há tanto tempo!
Quando olho para ela sinto uma saudade enorme… Saudade do seu sorriso doirado e de a ver olhar para mim com aqueles olhos ambarinos, que ora me sorriam despreocupados, ora perscrutavam todos os cantos do meu ser à procura do mais ínfimo sinal de preocupação ou tristeza.
Desejo voltar atrás e dizer-lhe tudo aquilo que não lhe disse…
Pedir-lhe desculpa por tudo aquilo que não devia ter-lhe dito…
E vê-la sorrir para mim, uma, outra e outra vez, como se tivéssemos voltado ao dia em que nos conhecemos.
Até lá, tento escolher as palavras que lhe direi no dia em que tiver reunido forças suficientes para dizer: “ – Ana, perdoa-me”
Estas confissões deixam-me cansado… É quase uma da manhã.
Vou dormir.